As pastas de dentes disponíveis no mercado muitas vezes possuem abrasivos, que actuam na remoção mecânica de manchas, promovendo uma limpeza superficial, sem alterar a cor dos dentes. Grande parte dos dentifricos branqueadores possuem na sua composição peróxidos. Essa substância é a mesma utilizada nos géis para branqueamento, porém em uma concentração muito menor. Devido a sua baixa concentração e o curto tempo de contato com os dentes, actuam apenas como auxiliar. Dessa forma, a pasta branqueadora não altera a cor verdadeira dos dentes, porém contribui na limpeza dentária e na prevenção de manchas, mantendo a cor natural dos dentes.Agora, se você deseja que os seus dentes fiquem ainda mais brancos o melhor tratamento é o branqueamento dentário feito no consultório dentário.
Técnicamente o implante dentário é uma estrutura de titânio posicionada, através de uma cirurgia, no osso maxilar abaixo da gengiva para substituir a raiz do dente. Em cima do implante é que o médico dentista posiciona a coroa dentária.
O implante é uma plataforma estável para o dente artificial ( coroa dentária) porque é integrado ao osso. Quando a prótese é montada sobre o implante não muda de posição na boca e não escorrega durante a fala ou alimentação.
Qualquer pessoa pode fazer um implante dentário?
Para receber um implante, é preciso que a pessoa tenha gengivas saudáveis e ossos adequados para sustentá-lo.
O planejamento para colocação de implantes envolve uma revisão da história médica e dental do paciente, um exame clínico completo dos tecidos bucais, da confirmação anatômica e da consistência do osso de suporte dos maxilares.
Implante dentário dói?
A colocação de implantes é SEM dor. No pós-operatório o médico- dentista normalmente recomenda analgésico,antibiótico, anti-inflamatório e repouso absoluto.
Se perder o dente e não colocar a prótese, o que acontece?
Naturalmente, os dentes ao lado do espaço vazio irão se mover. Quem não tem dente algum percebe que a estrutura do queixo vai se aproximando do nariz. Na ausência de dentes, a alimentação tende a ser mais cremosa e calórica.
Se perder um dente, em quanto tempo posso fazer o implante?
Assim que perder o dente, procure um médico- dentista especializado. Durante a consulta, o dentista vai solicitar exames para avaliar o local. Caso o paciente não tenha estrutura óssea suficiente para a realização do implante dentário, o que é comum em quem perdeu os dentes há muito tempo, a solução é um enxerto de osso para preencher o que falta.
O implante e a prótese são colocados no mesmo dia?
Não, nem todas as pessoas podem colocar implantes e dentes no mesmo dia. Somente pacientes que têm quantidade e qualidade suficiente de osso podem fazer tudo no mesmo dia. A dica é, não ter pressa. Nos implantes convencionais as pessoas esperam em torno de 2 a 3 meses na região inferior e de 4 a 6 meses na região superior.
O que causa a perda do dente?
Na maioria dos casos, cáries. Mas, problemas na gengiva causados pela falta de higienização bucal também levam à perda de dentes.
Como é feito a cirurgia?
•Baseando-se nos exames, o médico- dentista extrai o(s) dente(s) preservando o que resta do osso. Nem sempre a extração acontece no mesmo dia do implante. O dentista pode optar por fazer a extração em um momento e o implante em outro.
•Na sequência ele parafusa uma peça de titânio, que servirá de pino para a colocação do dente.
•O próximo passo é colocar um extensor do pino, onde será fixada a coroa, a parte superior do dente.
•A integração total do pino à arcada dentária leva, em média, seis meses (para os dentes de cima) e quatro meses (para os de baixo).
•Caso seja necessário fazer o enxerto do osso, o paciente precisará esperar alguns meses até que o corpo se acostume com ele antes de colocar o implante definitivo. Esse período é definido pelo próprio médico dentista.
É o deslocamento da gengiva, provocando a exposição da raiz do dente. Isso pode ocorrer em um só dente ou em vários.
O QUE OCASIONA A RETRAÇÃO GENGIVAL?
A causa não é fácil de determinar. Existem várias hipóteses:
•Traumatismo por escovação (fricção exagerada com escova dura);
•Inflamação da gengiva pela presença da placa bacteriana;
•Trauma oclusal (forças excessivas sobre o dente causadas por má posição dentária ou por restaurações “altas”);
•Restaurações desadaptadas na região gengival;
•Posição alta dos freios labiais e lingual;
•Movimentos ortodônticos ;
•Dentes apinhados ;
•Pouca espessura do osso que recobre a raiz.
PORQUE NESSA SITUAÇÃO OS DENTES FICAM MAIS SENSÍVEIS?
Devido à exposição da raiz, a camada que a reveste (segmento) desaparece, expondo a dentina, que é sensível. Bochechos com soluções fluoretadas podem amenizar o problema.
EXISTE TRATAMENTO?
Normalmente, o que se faz é evitar a evolução desse processo por intermédio de escovação adequada, limpeza profissional, ajuste oclusal, remoção de hábitos nocivos, remoção de excessos de materiais restauradores, se houver, e se for o caso, corrigir a má posição do dente com aparelho ortodôntico.
A RECESSÃO GENGIVAL TEM RELAÇÃO COM A IDADE?
Uma certa retração gengival generalizada‚ percebida com o passar dos anos é considerada normal. Algumas pessoas são mais susceptíveis que outras. A retração pode avançar em alguns períodos e, em outros, permanecer estacionária.
Uso excessivo de biberões ou xuxa poderá trazer transtornos ao desenvolvimento do esqueleto facial de uma criança. Comprometimento da arcada dental , problemas
respiratórios e muitas vezes ocasionam danos à saúde. Veja essa imagem:
-O objeto no caso, o biberãi, impede o desenvolvimento natural da mandíbula para frente.
-A maxila, ao contrário é estimulada em seu crescimento para cima e para fora.
-A língua é “espremida” para baixo, quando ideal é manter -se mais para cima.
-A língua é também estimulada para se manter em posição posterior.Isso estimula a separação prematura do palato mole e epiglote, o que pode ocasionar forte impacto sobre a respiração.
-A posição posterior da língua poderá impulsionar o palato mole para “dentro” da Trompa de Eustáquio e surgir inflamação – otite média – e dores de ouvido.
Receber orientação de como usar o biberão pode fazer a diferença.
Na figura número 1 mostra a diferença da xuxa ortodôntica( a esquerda) para a xuxa comum . A xuxa ortodôntica está melhor posicionada ao palato .
Os pais precisam saber que tanto a xuxa comum quanto a ortodôntica trazem sim prejuízos ao desenvolvimento da criança qunado usada após os 3 anos de idade. Os dois modelos produzem alterações nos arcos dentais e na musculatura facial da criança. A diferença entre eles está na gravidade dos danos causados.
Dicas:
0 a 6 meses:A amamentação exclusiva é uma prevenção ao uso da xuxa.
6 meses a 3 anos:Se o hábito da xuxa já estiver instalado, o ideal é que se retire até essa idade para que os danos sejam pequenos.
3 a 6 anos:Se a mãe sozinha não conseguir retirar a xuxa do seu filho, especialistas como fonoaudiólogos, medicos-dentistas e psicólogos devem ser procurados.
Figura 2:
Mordida aberta: consequência do uso excessivo de xuxa e/ou sucção do dedo .
Figura 3:
Os danos da sucção do dedo na dentição podem ser maiores devido à força excessica que pode ser gerada do braço sobre os dentes e na cavidade oral
O que a mandíbula tem a ver com as dores de coluna? Muita coisa. Disfunções na articulação têmporo-mandibular (ATM), aquela responsável pela mastigação, pelo abrir e fechar da boca, pelo bocejar e o beijar, podem provocar problemas na coluna lombar, na cervical, no pescoço. E vice-versa. A razão da ligação tão íntima entre as duas partes do corpo são as fáscias, uma película que envolve todos os músculos do corpo. Elas podem ser o caminho para se descobrir a causa de dores que atrapalham o dia-a-dia.
É muito freqüente que as mulheres tenham problemas de ATM, devido ao estresse, à flexibilidade natural e a fatores hormonais. O tratamento deve ser integrado a todo corpo e não isolado. O mais importante é haver um equilíbrio entre dentes e músculos da mastigação, que formam a ATM. Os músculos devem trabalhar de forma coordenada e para isso a oclusão deve estar equilibrada. A má oclusão pode levar ao espasmo muscular e a uma disfunção têmporo-mandibular, comprometendo a articulação. Os músculos passam a trabalhar de forma desarmônica, desequilibrando todo o sistema, inclusive o corporal.
A boca não pode ser mais vista exclusivamente como um aparelho mastigatório, mas, sim, como uma estrutura que participa dos processos respiratório, bioquímico e emocional. As transformações ortopédicas e ortodônticas atuam sobre numerosas ramificações do sistema nervoso central, em benefício da respiração, da digestão, das circulações sanguínea e linfática, da movimentação, da integração postural e psíquica do indivíduo. A medicina dentária em conjunto com a fisioterapia sistêmica são capazes de identificar se os problemas são ascendentes (da coluna para a cabeça) ou descendentes (da cabeça para a coluna).
A doença periodontal tem sido considerada a sexta complicação do diabetes. Estudos dizem que o diabetes influencia na instalação e progressão da doença periodontal. E, em contrapartida, a severidade dessa doença também pode afetar o controle metabólico do diabetes. O paciente diabético controlado pode ser tratado normalmente pelo dentista , tomando-se as devidas precauções. É necessário ficar atento a esse grave problema que atinge grande parte da população, principalmente na busca de soluções e medidas de acompanhamento.
A terapia periodontal além de permitir a melhora do hálito e sangramento melhora, também, o controlo metabólico permitindo a manutenção de um equilíbrio glicêmico.
Existe no mercado uma quantidade enorme de produtos para higiene oral e o consumidor se pergunta qual a melhor escova? Convencional ou elétrica?
A escova elétrica é válida para os casos onde pacientes tem problemas com a coordenação motora, fraturou o braço ou para idosos com problemas de articulação.
O grande inconveniente destas escovas está na limitação dos movimentos rotatórios. Apenas esse tipo de movimento não basta, e prejudica a remoção de restos de alimentos na parte de trás dos dentes. O ideal é escolher a escova de acordo com suas necessidades e limitações.
Uma boa limpeza dos dentes, leva pelo menos cinco minutos. Deve haver um tempo mínimo de escovação, pois os dentes possuem 3 faces a serem higienizadas. E o fio dentário deve ser sempre utilizado, tanto depois de escovar os dentes com técnica manual ou escova elétrica.
A escovação deve ser iniciada em 20 minutos depois de se alimentar, pois a placa bacteriana leva esse tempo para se formar.
Acredito que a escova elétrica seja uma boa coadjuvante na técnica de escovação manual. Se o tempo for curto pode-se usar apenas a elétrica, que é mais prática do que se for fazer uma escovação manual mal feita, porém a técnica manual é a melhor e não deve ser substituída pela elétrica, salvo pelos motivos já descritos acima.
Além das indiscutíveis propriedades físicas, nutricionais e psicológicas do leite materno, a amamentação é importante para a saúde bucal do bebê. Mamando no peito, o bebê respira pelo nariz e é obrigado a morder, avançar e retrair a mandíbula. Isso propicia o correto desenvolvimento muscular e esquelético da face, possibilitando a obtenção de uma boa oclusão dentária.
Os cuidados com a higiene bucal devem começar a partir do nascimento do bebê. No recém-nascido, a limpeza deve ser feita com uma gaze ou fralda umedecida em água limpa para remover os resíduos de leite. Com o nascimento dos primeiros dentes (por volta dos 6 meses), a fralda deve ser substituída por uma dedeira. Aos 18 meses, com o nascimento dos primeiros molares decíduos, a higiene deverá ser realizada com uma escova dentária infantil sem pasta de dentes ou com uma pasta de dentes sem flúor. A pasta de dentes fluoretada só deverá ser utilizada a partir dos 2 ou 3 anos de idade, quando a criança souber cuspir completamente o seu excesso.
A cárie é uma doença transmissível. O Streptococcus mutans, bactéria causadora da cárie, pode ser transmitido da mãe para o filho pelo contato direto. Por isso, não se deve soprar a comida do bebê nem experimentá-la com o talher dele, pois é possível transmitir a ele essas bactérias.
A primeira visita ao dentista deve ser feita ainda na gestação. O ideal é que a mãe faça uma consulta para receber as orientações necessárias para manter a correta saúde bucal do seu filho. Independentemente da consulta da gestação ter sido realizada, a primeira consulta do bebê deve ser por volta dos 6 meses, coincidindo com o nascimento do primeiro dente decíduo. Preferencialmente, a consulta deve ser realizada com o odontopediatra, pois é ele o profissional habilitado a fazer esse primeiro atendimento.
A cárie de biberão é uma cárie de desenvolvimento rápido (aguda), que provoca dor e dificuldade de alimentação, determinando perda de peso e de estatura. É provocada pela ingestão de líquidos açucarados no biberão, principalmente durante a noite, sem que seja feita a higiene bucal posterior.
Quando for trocar o biberão pelo copo, e houver preocupação de o bebê não tomar mais leite a mãe deve ter alguns cuidados.Todo processo de remoção de hábitos deve ser lento e gradativo. Antes de remover o biberão, é necessário ter certeza de que seu filho sabe e gosta de tomar líquidos no copo. Para isso, primeiramente substitua apenas um biberão pelo copo (geralmente, inicia-se pelo biberão da tarde). Quando perceber que seu filho está tomando todos os 250 ml anteriormente oferecidos no biberão, no copo, substitua o biberão da manhã. No momento em que ele estiver ingerindo 500 ml de leite por dia no copo, o biberão da noite deverá ser substituído. Esse processo pode durar de 2 a 6 meses, dependendo da criança, por isso, o ideal é que ele seja iniciado um pouco antes dos 2 anos de idade. Para facilitar o processo, pode-se usar os copos com tampa, também chamados de copos de transição.
Para remover a xuxa, deve-se reduzir o seu uso a cada dia. Comece utilizando-a moderadamente, somente quando a criança estiver adormecendo. Quando a criança dormir, lentamente, remova a xuxa da boca e guarde-a. Nunca deixe a xuxa em correntes penduradas no pescoço ou ao alcance da criança. É a mãe que deve administrar as horas de uso, e não a criança. Assim, cada dia ela usará a chupeta um pouco menos até reduzir completamente o seu uso, o que deve ocorrer por volta dos 2 anos de idade.
A escova ideal para os dentes deve ser a macia ou extra macia porque, para uma boa escovação , também é necessário escovar as gengivas. Escovas duras, além de machucarem a gengiva, podem desgastar os dentes, provocando retração gengival e sensibilidade.
A escova dura só deve ser usadas para escovar as próteses dentárias.